Há muitos detalhes que nós esquecemos com o passar do tempo e o dia a dia de uma aula após a outra. Essas pequenas faltas vão deixando os alunos desnorteados e sem clareza quanto às regras e até sobre o seu real propósito como professor.
Vamos voltar ao básico de nossas práticas e relembrar alguns preceitos básicos sobre postura e comportamento em sala de aula.
1. ANTES DE COMEÇAR, OBSERVE SUA SALA — MAPEAMENTO/ESPELHO, ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA
Há algumas turmas em que as fileiras estão tão próximas umas das
outras que eu fico com calor só de olhar. Impossível esperar silêncio
dessa forma.
Além disso, não há espaço para o professor transitar entre as classes para poder ajudar os alunos nas suas individualidades.
Então, primeira coisa ao entrar na sala de aula: organizar a bagunça!
Exigir que os alunos sentem-se nos seus lugares, conforme estabelecido
no espelho de classe ou mapeamento, e organizar as classes, inclusive o
que há em cima delas.
Alguns alunos têm dificuldade de organização e isso interfere na sua
aprendizagem — são aqueles que deixam caderno, livro, estojo, lápis e
canetas esparramados sobre a mesa, que apoiam cadernos sobre os lápis
para escrever (!), ou têm garrafas de água destampadas prontas para
virar e molhar seu material.
Parece uma coisa básica, tão simples, mas nossos alunos precisam do nosso auxílio.
A mesma orientação vale para a limpeza do ambiente: peça que ajuntem
do chão os papéis maiores, plásticos e saquinhos que possam ter ficado
do lanche ou de alguma atividade que exigiu mais nesse sentido.
Além de tudo, com esse costume estaremos contribuindo para que nossos
alunos não sejam pessoas que jogam embalagens fora pela janela do
carro.
2. INICIE A AULA SEM DEMORA
Tenha seus objetivos claros e trabalhe para conquistá-los. Portanto,
comece aula sem rodeios, sem conversas que não sejam relacionadas ao
objetivo estipulado.
Lembre-se, como já foi mencionado, que os alunos têm 1 minuto e meio de concentração por ano de vida. Não desperdice.
3. SEJA BREVE E OBJETIVO NAS EXPLICAÇÕES
Não perca tempo falando muito. Explique de maneira clara e objetiva o que os alunos devem fazer e faça-os produzir!
4. OLHE PARA TODOS OS ALUNOS
A afetividade é algo intrínseco ao sujeito, sendo principalmente importante na idade escolar.
Alunos que não gostam de um professor geralmente não gostam também da sua matéria e apresentam baixo rendimento.
Olhe para seus alunos durante as explicações, não apenas para os 5 ou 6 que “têm vontade de estudar”.
Às vezes, chamar aquele que está desatento pelo nome e perguntar se
está compreendendo o traz para o universo do conhecimento que estamos
levando para a sala de aula.
Quando o professor demonstra seu interesse no desenvolvimento dos
alunos, estes deixam a postura de meros ouvintes e tornam-se parte do
processo de aprendizagem, desejando compreender de fato e fazendo
perguntas que comprovam que estão prestando atenção.
5. FAÇA PERGUNTAS E OUÇA AS RESPOSTAS
O que move o mundo não são as respostas, mas sim as perguntas.
Então pergunte! Faça seus alunos pensarem, não dê respostas prontas,
faça com que pesquisem e desenvolvam habilidades. Faça o que Celso
Antunes chama de
ginástica para o cérebro.
6. SOCIALIZE AS DÚVIDAS
Quando um
aluno o questiona, socialize. Às vezes a dúvida de um pode ser a dúvida de todos.
Não deixe que sua aula se transforme num diálogo de duas pessoas,
enquanto, nesse meio tempo, os outros alunos, sem nada para fazer, se
dispersem com outros assuntos.
Outra coisa bem importante: respeite as dúvidas, evitando frases do
tipo “me perguntando isso de novo?” ou “quantas vezes já falei isso?” e
faça com que seus colegas também a respeitem.
Não existe pergunta boba.
Existem dúvidas que dificultam a aprendizagem e, dependendo da
individualidade do aluno, as mesmas dúvidas irão surgir antes ou mais
tarde.
7. EVITE VIRAR DE COSTAS PARA ESCREVER NO QUADRO
Cuidado com essa prática! Dependendo da turma essa pode ser uma
péssima ideia, pois é um momento que alguns alunos podem se aproveitar,
já que não estão sendo vistos totalmente e em todo momento pelo
professor.
Mesmo assim, já tive turmas em que escrever no quadro era uma boa forma de manter a disciplina.
Vale ressaltar que não existem fórmulas prontas para uma aula
proveitosa, mas sim a experimentação de diferentes metodologias nas
diferentes turmas.
8. CAMINHE PELA SALA, EVITANDO QUE OS ALUNOS LEVANTEM
Professor que caminha pela sala ajuda a manter o aluno sentado.
Professor que senta incentiva o aluno a levantar-se quando este precisa do seu auxílio. Qual atitude parece mais inteligente?
Além da questão disciplinar, há outro motivo para você escolher a
primeira opção: ao atender os alunos de carteira em carteira, você pode
observar a organização dos cadernos, se o que foi solicitado está sendo
feito, ajudar na organização daquele que tem essa dificuldade e talvez o
mais importante: olhar para cada um e oferecer uma atenção especial,
fortalecendo a relação professor x aluno.
9. EXPLIQUE AS ATIVIDADES COM CLAREZA
É comum que alunos esqueçam de algum material para a aula. Ainda que
isso seja um problema em muitos casos, sempre me preocupo em garantir
que todos possam realizar as atividades para poderem passar por aquela
experiência.
Seguindo essa postura, certa vez, no calor da atividade, vi o aluno envolvido, comprometido e… feliz.
Não é isso que todos os pais desejam para seus filhos? Ele estava
feliz! Feliz pois experimentou a atividade e sentiu-se bem por
realizá-la.
Então, professor, explique a tarefa com clareza, ensine
como fazer, pois o aluno, quando alcança o objetivo proposto, sente
prazer. Tenha certeza de que ninguém se sente satisfeito em ir para a
escola e voltar para casa sem ter aprendido algo novo.
10. VALORIZE O ALUNO NA SUA INDIVIDUALIDADE – CONHEÇA-O E RESPEITE-O
Se olharmos para trás, para a nossa vida escolar, com certeza lembraremos um professor que pisou na bola conosco.
Lembro de certa vez, na terceira série, eu então com 8 anos. A
professora pediu que plantássemos um feijão no algodão (quem nunca?). Eu
fiquei muito feliz com a proposta, emocionada de fato, e num de meus
relatórios escrevi que estava nascendo uma vagem. Para mim foi o que
mudou, em todo aquele tempo observando o dito feijão, e eu achei mágico,
lembro de ter imaginado a história do João e o pé-de-feijão e outras
fantasias infantis.
A professora conseguiu me tocar com a sua proposta!
No entanto, após corrigir os relatórios, na frente de toda turma, a
professora disse que “tinha gente que escreveu que já estava aparecendo
vagem! Onde já se viu? É um absurdo achar que está crescendo uma vagem!”
Quanta vergonha que eu senti! Ela estava falando de mim perante a
turma! O que eu ia saber de plantação de feijão com 8 anos? Quase joguei
meu trabalho fora, de raiva.
Analisando a atitude dessa professora, o que faltou? Onde ela pecou? No respeito aos alunos!
- Falar no grande grupo sobre algo que “alguém” escreveu. Ninguém sabe
quem é esse alguém, a não ser o próprio autor. Como o aluno se sente?
- Exigir levar em conta aspectos como idade, desenvolvimento, histórico de vida.
A criança não é um adulto em miniatura e não tem obrigação de saber! O
professor é que deve conduzir as atividades, respeitando o aluno na sua
individualidade.
Quer ouvir uma música que ilustra perfeitamente essa problemática?
Chega de dar sapato 36 para as nossas crianças!
11. ELOGIE
Imagine o efeito de um elogio ou de uma palavra de incentivo para um
aluno que está demonstrando interesse nas aulas, realizando os temas de
casa e respeitando o ambiente de estudos.
O reconhecimento por parte do professor de uma atitude colabora com a
repetição das atitudes que consideramos positivas. Elogie seu aluno,
faça -o sentir-se visto, valorizado. Escreva um bilhete na agenda aos
pais, comunicando o bom rendimento do filho.
A agenda escolar não deve ser apenas para notificar maus
comportamentos, mas bons também. Faço isso com frequência e garanto que
incentivar e elogiar tem efeito mais duradouro e rápido que xingar, dar
sermões e chamar os pais.
12. ESTEJA ATENTO ÀS PISTAS
Os alunos estão o tempo todo pedindo para ir ao banheiro? Alerta! Será que sua aula não está cansativa ou monótona demais?
É importante diversificar as propostas, intercalar atividades de
maneira que não se permaneça muito tempo fazendo a mesma coisa.
Imagine você, na faculdade, uma noite inteira apenas lendo artigos.
13. MANTENHA A CALMA E A SERENIDADE
Por mais que seja difícil, mantenha-se calmo. Os professores devem
ser o exemplo e, por isso, quando têm atitudes consideradas
extravagantes ou erradas no julgamento dos seus alunos, estes ficam
chocados.
É como quando um filho descobre que o pai ou a mãe fazem algo errado.
Lembre-se que a educação se dá pelo exemplo. As atitudes que temos
demonstram aos educandos o que eles podem fazer quando forem adultos.
14. TENHA BOM HUMOR
Os alunos não têm opção: devem ir para a escola. Podem até optar
entre esta e aquela instituição, mas não podem fugir do profissional da
educação com quem precisam conviver no mínimo 4 horas por dia.
Seja bem humorado, saiba relevar algumas situações.
Ter um comportamento colérico em sala de aula pode criar ou aumentar
um clima de tensão que não contribui com a aprendizagem. Coloque-se no
lugar do aluno e imagine ter um palestrante mal humorado e que, às
vezes, até é grosseiro ou mal educado.
Leia mais: Aprenda 3 técnicas para criar um ambiente de aprendizagem saudável
15. EVITE GESTICULAR OU ELEVAR A VOZ EM EXCESSO
Cuidado com o tom de voz. É sempre preferível falar mais baixo, de
modo que os alunos tenham que ficar em silêncio para ouvir, do que o
professor que fala muito alto.
Claro que deve haver bom senso: falar muito baixo, de maneira que a
turma do fundo não consiga ouvir, também pode gerar indisciplina.
Quem nunca terminou um dia de aula praticamente sem voz?
Aprenda 10 exercícios para cuidar do seu principal instrumento de trabalho.
A gesticulação exagerada também pode atrapalhar a aula. Uma boa técnica descrita por
Celso Antunes em seu livro Na Sala de Aula
é a do espelho: treinar em casa olhando-se no espelho e ir corrigindo a
postura. Vale também lembrar da frase “você está sendo filmado”
enquanto dá aula.
16. NÃO VINCULE NOTA À DISCIPLINA
A disciplina é fator importante na educação, não apenas o
conhecimento. Portanto, trate a disciplina como tal, sem vincular a
nota.
Além disso, essa atitude contribui para uma educação pela nota, não
pelo conhecimento ou satisfação pessoal. Educar para atingir a
“média” não motiva para ir além do conhecimento da escola.
“obtenção da disciplina por convicção leva a formação de
uma personalidade forte, madura, que vai sabendo o que quer, o que é
certo ou errado; leva a internalização de valores, a autoconfiança, ao
crescimento da autoestima, ao senso comunitário, à criatividade e à
verdade”
Celso Vasconcelos, p.50
17. NÃO INCITE O MEDO DA PROVA
A avaliação deve ser encarada pelo aluno como um momento para testar
seus conhecimentos e saber qual aspecto dos conteúdos abordados devem
ser revistos.
Ele não tem maturidade para compreender o objetivo final da avaliação.
Por isso é que o professor deve ajudá-lo. Muitos, pelo contrário,
acabam descontando sua insatisfação com o comportamento dos alunos
incitando o medo da avaliação.
Saber que estamos sendo testados nos deixa tensos, aflitos. Então
para que estimular esse comportamento? Devemos contribuir é para a
formação dos jovens, para que possam lidar com situações adversas.
Esses alunos que têm medo de realizar uma prova poderão reprovar
inúmeras vezes na autoescola, por exemplo, devido ao nervosismo ou por
falta de autocontrole num momento avaliativo.
Incitar o medo não melhora o comportamento e faz com que o objetivo da avaliação se perca.
18. SEJA AUTORIDADE E NÃO AUTORITÁRIO
. SEJA AUTORIDADE E NÃO AUTORITÁRIO
Você sabe a diferença entre o professor autoritário e o professor que é autoridade na sua sala de aula?
UM RETRATO DO PROFESSOR AUTORITÁRIO
Todos conhecemos ou já ouvimos a música
Another Brick in the wall,
do Pink Floyd. Convido que você assista ao clipe para que possamos
refletir a respeito da postura do professor ali representado.
O que observamos sobre a postura do professor no vídeo:
Aos 34 segundos, o menino tem alguns relapsos de memória que dão a entender que o professor o reprime.
Na aula, o professor humilha o aluno, sem reconhecê-lo como sujeito.
Além disso, o expõe para a turma, falta com respeito com suas
preferências, sua individualidade.
Há flashes de agressão física – de uma época em que era permitida no ambiente escolar.
Inicia a parte mais tocante da crítica presente no vídeo. Vemos o
professor disciplinado pelo autoritarismo, numa espécie de indústria que
confecciona comportamento: os alunos perdem sua identidade quando são
mascarados, deixando de ser quem são para serem iguais, apáticos, sem
preferências ou questionamentos a fazer.
A partir dos 3 minutos, aparece um relógio, o que identifica a
relação do tempo com o trabalho, fruto da Revolução Industrial. Parece
que a escola, como sugerida, tem sua visão de educação como um modelo
para não pensar, não contestar, criando assim um operariado urbano,
pronto para servir e obedecer.
Aos 3 minutos e 16 segundos, o professor grita “Wrong, Guess again!”,
ou seja “Errado, faça de novo!”. É isso que gera o célebre coro:
As crianças se rebelam, iniciam uma revolução, quebram coisas, ateiam
fogo. Tudo isso mostra o sentimento, o desejo de mudança, a revolta
pelas atitudes que são do professor e do modelo de educação explícito no
vídeo. Um desejo de libertar-se da tirania.
O professor autoritário já não tem mais espaço na escola desde a
época em que o vídeo foi lançado. A literatura a respeito da educação
mudou muito ao longo das últimas décadas, principalmente com a
teoria das inteligências múltiplas, de Howard Gardner.
CHECKLIST: O QUE SEU PLANO DE AULA PRECISA PARA EVITAR A INDISCIPLINA
Além das técnicas já propostas, uma boa organização do seu plano de aula vai ajudar em muito no combate à indisciplina.
Se você ainda não sabe como fazer um plano de aula,
clique aqui e aprenda.
Abaixo você encontra um exemplo de uma aula de História dada por mim
e, ao lado, os elementos que você deve atentar para manter seus alunos
engajados durante todo o período.
PROGRESSÃO DAS ATIVIDADES NA AULA
Problematização: Introduzi a aula com
uma pergunta sobre o Imperialismo. Os alunos deveriam pesquisar e
encontrar uma resposta para a minha pergunta. Passado o prazo combinado,
debatemos sobre a pergunta.
Introdução ao conteúdo: A partir da
pergunta lançada e da resposta dos alunos, retomei o contexto do
Imperialismo, causas e consequências. Esse momento não passou de 21
minutos, prazo máximo de atenção para alunos de 14 anos. Lembrando que,
ao explicar, deve-se utilizar o quadro com desenhos ou imagens, pois a
maioria dos alunos adquire conhecimento de maneira visual.
Debate em equipes sobre partes do conteúdo:
A partir da minha revisão, passamos a estudar alguns conflitos
imperialistas. Cada equipe recebeu um conflito e deveria fazer anotações
no caderno sobre as causas, o desenrolar do conflito e as
consequências.
Proposta de elaboração de cartazes para apresentação:
Após chegarem a um conceito sobre o tema recebido, a equipe deveria
elaborar um cartaz com as principais informações para divulgar aos
outros grupos.
Apresentação de cartazes e temas: Uma vez prontos os cartazes, os alunos apresentam o que entenderam, respondendo a possíveis perguntas dos colegas.
Debate: Após a apresentação, a
análise dos conflitos, voltamos para a síntese: o que todos esses
conflitos representam. A partir do todo fomos estudando as partes e a
partir das partes voltamos para o todo.
Elaboração de questões sobre o tema recebido (em equipes):
Os alunos, após as apresentações, elaboraram questões sobre o tema
recebido. Elaborar questões não é fácil, uma vez que deve ser analisado o
que convém ser questionado ou não. Além disso, a clareza das perguntas é
fundamental para se chegar a uma resposta.
Redistribuição das equipes para responder as questões:
Uma vez que as questões ficaram prontas, organizei uma ficha com as
perguntas dos alunos, com o nome da equipe antes das questões – também
como forma de valorizar o seu trabalho. Redistribuí os grupos para
responder as questões de maneira que um membro de cada equipe anterior
pertencesse à nova. Assim, temos, nas novas equipes, um representante de
cada equipe antiga. O objetivo dessa nova redistribuição é para
socializar as informações. Cada aluno sente-se responsável por um
assunto (o da sua apresentação) e, assim, pode explicar novamente para
os colegas.
ELEMENTOS IMPORTANTES
A aula é dinâmica e tem atividades suficientes para que os alunos não tenham tempo livre, o que gera dispersão.
O tempo para explicação oral respeita a capacidade natural que cada faixa etária tem de manter a atenção.
O aluno é um agente de sua própria aprendizagem, não um mero receptor daquilo que o professor tem a dizer.
São usadas diferentes estratégias como vídeos, imagens, textos
complementares e jogos como forma de envolver os alunos no processo de
aprendizagem.
Materiais concretos são utilizados como apoio ao aprendizado.
A conversa e a interação entre os alunos é usada em prol do desenvolvimento da aula.
Há momentos de estudo individual, mas também oportunidades de interação com o grupo.
Há a associação de novos conteúdos a conceitos já estudados.
Repare que a aula é rica em atividades diversas, mas com foco nos
trabalhos em grupo realizados pelos alunos. Já se constatou que as taxas
de aprendizagem sobem muito quando atividades de interação estão no
centro do processo.
CONCLUINDO UMA AULA NOTA 10
Acima, compartilhei um plano de aula bem sucedido e estruturado. Mas
uma ressalva é sempre importante nesse momento: ao utilizar uma dinâmica
nova, tenha bem claros os seus objetivos e etapas e, principalmente,
convicção na sua proposta.
Muitos tentam
usar algo novo em sala de aula
e demonstram insegurança — algo que os alunos percebem rapidamente e
usam contra o professor, que acaba acreditando que “não vale a pena
tentar algo novo”.
No livro
Aula Nota 10, do norte-americano Doug Lemov, podemos conhecer 49 técnicas para uma aula nota 10.
Uma delas, que se chama
Deixe Claro, cabe exatamente neste
espaço do artigo. Lemov sugere que todos os dias, em linguagem bem
simples, seja escrito na lousa o objetivo da aula para que os alunos
estejam atentos ao que estão procurando.
Fonte: http://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/