sábado, 17 de dezembro de 2011

Prêmio Teixeira de Literatura - vencedores de 2003

Dividido nas categorias:
Redação Estudantil, Poesia, Conto e Dramaturgia, o prêmio distribuiu (quinta - 20/11) mais de R$ 15 mil aos vencedores do concurso que este ano teve como tema “Cabo Frio 500 Anos de História”.
Alex Mendonça, com o texto “Cabo Frio” foi o grande vencedor da categoria Redação Estudantil. Ainda na mesma, Leziane Cristina, com “Nada Mais” ficou em segundo lugar e Flávia Amaro de Sousa, com “Cabo Frio 500 Anos” em terceiro.
Na categoria Poesias, Antenor Cardoso da Fonseca, com a poema “Cante Azul de Amor a Cabo Frio” foi grande vencedor. Ainda nesta categoria foram premiados também Luís Carlos Maldonado, que ficou em segundo lugar e Márcia Jacqueline Guedes.

Já na Contos, o grande vencedor, com o conto “ Colóquios de Vespúcio e Colombo”, foi Otávio Perelló. Além dele foram premiados ainda nesta categoria, Fernando Antônio Xavier e Rosemere Damasceno.
Na categoria Dramaturgia, única onde apenas o primeiro colocado foi premiado, o grande vencedor, com o texto “A Viúva”, foi autor Ricardo Dias.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ciclo da água bem interessante!

NOTICIA DO PORTAL IG

As redes sociais, como o Twitter, o YouTube e o Flickr, podem – e devem – entrar nas salas de aulas como ferramentas de uso pedagógico, na avaliação do pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, José Armando Valente. Nesta sexta-feira, o professor vai participar do congresso People.Net in Education, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, que vai discutir a aplicação das redes sociais à educação. Ao iG, Valente adiantou o foco de sua palestra e a preocupação de que as ferramentas não sejam usadas apenas como um apêndice das aulas, mas que haja uma orientação sobre o conteúdo consumido e gerado para a rede dentro das escolas: “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”, diz. Para o professor, atualmente, nenhum país consegue fazer isso de forma sistemática, penas através de iniciativas pontuais.

Confira a entrevista concedida por telefone pelo pesquisador, que é também professor o Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da Unicamp e pesquisador colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da PUC-SP:
iG: As redes sociais já são usadas nas escolas como ferramenta para desenvolver o aprendizado dos alunos?
José Armando Valente: Tem professores – pontualmente – usando blogs e outros recursos de rede sociais em aula, mas isso só ocorre por interesse particular de alguns profissionais. Não existe uma prática incentivada por grupos, escolas, redes de ensino. Mesmo assim, o que eles fazem, na maioria dos casos, é usar blogs para divulgar algum conteúdo que não deu tempo de passar em aula, receber material de aluno. Essa prática não inova em nada, é apenas uma outra forma de transmitir informação. Poderia ser usado um email, por exemplo.

iG: E como seria o uso de forma inovadora?
José Armando Valente: As ferramentas de redes sociais devem ser usadas como práticas pedagógicas, de forma integrada ao currículo. Não adianta só acessar a rede dentro da escola, sem uma proposta. Tem que ter alguém olhando e orientando, verificando se os alunos estão gerando conteúdo de fundamento, se tem um conceito sendo trabalhado. Isso é o que quero falar na palestra (no congresso Congresso People.Net in Education): “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”.

iG: O senhor poderia citar exemplos práticos?
José Armando Valente: Brincar no Twitter gera um conteúdo de síntese muito grande. O professor de português poderia usar essa atividade para treinar o resumo de ideias com os alunos. Mas não é o que ocorre. Os jovens usam a ferramenta, mas o professor não intervém, não questiona o que eles fazem. Outro caso que tomei conhecimento é o de uma escola que propôs que os alunos organizassem um flash mob (mobilização instantânea em local público, geralmente organizada por email ou redes sociais). Deu certo, mas os professores de matemática perderam a oportunidade de trabalhar vários conceitos em relação ao evento, como estratégia e logística, que são conteúdos da aula de matemática. A escola fez a atividade, mas não usou como prática pedagógica. Aí nas aulas mantém o método tradicional de transmissão de conhecimento, que se torna uma chatice para os alunos.

iG: Quais as dificuldades para tornar esse uso das atividades em rede como prática pedagógica uma realidade?
José Armando Valente: É muito difícil, é mais fácil usar recurso para transmitir informação, do jeito que sempre foi. Mesmo quando os professores têm interesse e vontade, não têm apoio da gestão da escola, das redes de ensino para aplicar outros tipos de aula. É complicado usar de forma isolada, tem que estar no currículo. Hoje, as redes sociais são usadas só como apêndices, atividades fora da rotina.

iG: Em algum país é diferente e as redes já são integradas ao currículo?
José Armando Valente: Ninguém faz isso no mundo inteiro. Mesmo a Coréia do Sul e a Dinamarca, países tecnologicamente avançados e com bons resultados nas avaliações educacionais, não conseguiram. A Inglaterra tem um grupo que está trabalhando o conceito há algum tempo, tem consciência da necessidade dessa mudança, mas só aplicou a prática em escolas pontuais.

iG: Por que as mudanças tecnológicas demoram mais a ser incorporadas no ambiente escolar que em outros meios. As escolas continuam muito parecidas com as de décadas atrás...
José Armando Valente: O ensino tem uma estrutura hierarquizada, difícil de ser transformada. Uma das atividades da educação é perpetuar o status quo. E essa manutenção tem um valor. Mas essa mudança que estamos falando, das atividades da era do lápis e papel para a era digital, é necessária. Um gráfico que era desenhado no papel agora rapidamente ganha recursos e formas através da tecnologia. O estudo dele muda, não basta só entender o gráfico, mas é preciso interpretá-lo, dar novas funções e movimentos a ele. E isso tem que entrar no currículo.

iG: Muitas vezes, os alunos já têm mais facilidade com a tecnologia do que os professores. Isso não atrapalha a relação professor-aluno? Como os docentes devem se preparar para lidar com essa diferença de experiência e conquistar o respeito dos alunos?
José Armando Valente: O professor tem que ser esperto, usar os conhecimentos do aluno, pedir ajuda no que os jovens conhecem mais, organizar uma dinâmica na sala de aula que dê voz a quem sabe. O professor precisa sair do pedestal e entender que tem gente que sabe mais que ele. A grande dificuldade está em querer que o professor saiba tudo, enquanto a molecada toma conta. É preciso fazer uma parceria com o aluno.

sábado, 22 de outubro de 2011

Só com amor!

Cozinha sem o cheirinho bom de café,
 sem o pão derretendo na manteiga,
Sem alguém pra derramar o leite na mesa.
Não é cozinha!
Quarto sem um cobertor bem quentinho com um pé gelado encostando-se a suas costas...
Não é quarto!
Uma sala cheia de pipoca, e de meias e mochilas, 
com celulares perdidos entre as almofadas
Não é sala!
Um banheiro todo molhado,
com roupas jogadas perto do cesto
por que a preguiça de abri-lo
Não é banheiro
Uma casa é só uma casa,
Um quarto é só um quarto, 
Uma  sala é só uma sala
O que faz estes cômodos ter sentido,
Ter o verdadeiro sentido de lar 
É quem mora nela, quem a transforma,
O amor entre os seus
É que dá verdadeiramente  O sentido

Leziane Cristina Dias



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Prefeitura homenageia alunos e profissionais da Educação que se destacaram no ano


 
Estímulo ao estudo é um dos objetivos do projeto

Destacar os bons resultados obtidos e incentivar alunos e professores da rede municipal de ensino. Esse foi o objetivo da Prefeitura de Macaé, que, por meio da Secretaria Municipal de Educação realizou nesta quinta-feira (14) uma cerimônia de homenagem. Durante o evento, que contou com a presença do prefeito Riverton Mussi e do secretário de Educação, Guto Garcia, também foram entregues notebooks aos 28 estudantes que tiveram as melhores notas, homenageados durante o evento de lançamento do Planejando Macaé. 
 
fonte: http://www.macae.rj.gov.br/

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Macaé, macaba doce, Macaé, macaba doce..."




Rir é o melhor remédio!


A valorização do professor!


Não podemos negar que os professores são mal remunerados, ganham em média 60%  menos que outros profissionais com mesmo nível de escolaridade, que levam trabalho para casa.  No mundo contemporâneo não apenas “ensinam”, mas fazem papel de mãe, de pai, de psicólogo, de amigo, de tio, de assistente social, de merendeira, de ator, de comediante, de juiz, de advogado, de médico,  dentre outros que o professor cria e recria para melhorar a vida do aluno e consequentemente refletir em sua aprendizagem.
O governo federal tem um Plano Nacional de Educação (PNE) que tem como eixo principal a valorização do professor. Nos Estados e municípios aparecem propostas de reformulação de planos de cargos e salários dos docentes são discutidas e em alguns lugares ganham força as propostas de condicionar benefícios financeiros .
            O baixo salário dos professores não é o único problema da valorização do profissional da educação, a qualidade da educacional também é um dos fatores relevantes e que envolve recursos, verbas, uma boa gestão e administração em todos os setores educacionais (da secretaria de educação, direção, a sala de aula).
A capacitação do professor, o investimento em sua qualificação deve ser uma constante. Afim melhorar a educação brasileira, para tanto, o mesmo precisa se dedicar não só aos livros, mas freqüentar bons sites, dedicar-se a conhecer outras cultura, como:  fazer viagens, visitar museus, conhecer outras redes educacionais, participar de fóruns, palestras, congressos entre outras infinitas possibilidades para expandir seu conhecimento e construir suas estratégias pedagógicas.
O professor deve repensar em seu papel na sociedade,  pois, o “aprender a conhecer” não é exclusivamente ação do alunado é necessário interesse do professor em ampliar seus conhecimentos, ter curiosidade intelectual, e assim exerce – lá.  
Contudo estrutura e condições econômicas e de tempo para o professor são necessárias para que a valorização do professor  efetivamente aconteça.  







sábado, 1 de outubro de 2011

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO!


 
Confira!

REDES SOCIAIS!

Mídias sociais “são recursos online de interação social que compartilha opiniões”. A partir desta afirmação podemos analisar que tudo que podemos usar como interação com outro indivíduo faz parte da mídia social, sendo assim o Orkut, o face, o fórum, dentre outros compõe uma teia onde milhares de pessoas dividem o que pensam, suas experiências. Dentro deste contexto podemos considerar também como mídias sociais as redes sociais. A grande diferença é o espaço específico onde as pessoas se comunicam. Veja: o face é uma mídia e uma rede social. Além das pessoas trocarem suas ideias, você está em um ambiente específico, o que caracteriza rede social, espaço onde você interage. O capital social não deixa de ser um ambiente de interação, mas que precisa de investimentos. O Orkut é um ambiente virtual onde você deixa mensagens para seus amigos, já o facebook você conversa de maneiro instantânea com um amigo. Então, houve um aprimoramento/ investimento que fez com que muitas pessoas migrassem ou procurassem uma mídia mais atualizada/ avançada para se comunicar. As três questões apresentadas no final compreendemos como mídias, mas cada uma possui uma definição diferente dentro desta discussão.
Rede social são conjuntos de pessoas que buscam virtualmente e trocam entre si experiência, informações e conceitos,sendo isso do bom senso comum de todos,entre este grupo o conhecimento adquirido é do interesse de todos.
Mídia social são os recursos que utilizamos para encontrarmos grupos ou individualmente pessoas, ao qual desejamos manter relacionamentos específicos, principalmente no que se trata de futuro.
Capital social é o que adquirimos, ou seja, recebemos desta interação e troca destes grupos de pessoas virtuais; é o que necessitamos para disseminar conhecimento entre grupos de pessoas.
         O capital social, por sua vez, é definido como as normas, valores instituições e relacionamentos compartilhados que permitem a cooperação dentro ou entre os diferentes grupos sociais. Dessa forma, são dependentes da interação entre, pelo menos, dois indivíduos. Assim, é evidente a estrutura de redes por trás do conceito de capital social, que passa a ser compreendido como um recurso da comunidade construído pelas suas redes de relações. A construção de redes sociais e a conseqüente aquisição de capital social.
Quando vemos o vídeo e a leitura dos textos, vemos como as redes sociais são antigas e fazem parte das nossas interações pessoais, pois desde os tempos da escrita de cartas, já podíamos dizer que havia redes sociais só que mais lentas e sem muita interação. O que não acontece hoje com avanço tecnológico e interação afetiva, cultural pode dizer que muitas maneiras de relacionar com o mundo e olhar para novas culturas mudaram os seres humanos, contudo não podemos deixar de indagar que redes sociais realmente não se fizeram sozinhas, mas com a ajuda de pessoas com visões amplas de aproximarem mais os seres humanos através de contatos virtuais, que favoreçam esta aproximação e trocas de experiências para um mundo cada vez mais informado e explorado virtualmente.

Trecho: texto colaborativo dos alunos: (Lucia Jurema, Luciene Siqueira Cabral, Letícia Bessa, Helen Cristina, Leziane Cristina Dias, Guilherme Augusto Cerqueira Moreira).

domingo, 18 de setembro de 2011

Sei, mas não devia!

                                               Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

      A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
      A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
      A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
      A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
      A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
     A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
     A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
     A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
     A gente se acostuma para poupar a vida.
     Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

fonte: blog pó de giz
Marina Colassanti

domingo, 21 de agosto de 2011

Minha querida amiga da faculdade!

Oi Quesia,

                                             Minha amada e inesquecível amiga!

         Ontem fui ao aniversário do seu filho Heryon, ele é muito feliz, brincalhão e curtiu a festa inteira. Já tem dois dentinhos e  conversa muito (mesmo que a gente ainda não entenda.)
          Sabe minha querida amiga fiquei muito emocionada, ver seu filho, é como rever você novamente. Sinto muito a sua falta, não comento com ninguém por que nossa amizade era mesmo compartilhada entre nós.
Vi a sua amada mãe, ela também estava muito emocionada, seu paizão e as suas irmãs estavam lindas.
          Sabe Quesia na festa do teu filho percebi que tua presença ainda é muito forte, e isto é porque você passou por aqui e marcou a vida de nós todos!
          Poxa amiga! Sinto tanto a sua falta.
        Seu filho é um pedaço seu que ficou entre nós, ele nos dá muita emoção.
       Um beijo, intercede por todos nós aí no céu.
       E obrigada, por tudo, pela força, pelo carinho e pela amizade que será eterna!

Leziane