sábado, 4 de junho de 2011

O HOMEM QUE QUERIA SE CASAR!


Em uma cidadezinha no interior de Minas Gerais morava um homem que se chamava Felisberto. Ele tinha vários animais, galinhas, porcos, gatos, cachorros, vacas, bois e o seu cavalo querido Januário.
 Porém ele era muito solitário, queria se casar. Então ele refletiu:
_ “ Hara, moça bunita a gente só acha na capitar, vô pega o Januário e  ir até lá pra arranja uma muié” . Ele pegou seu cavalo e galopou um dia e uma noite, umas horas rápido outras devagar, umas horas assoviando, outras cantando, Aos poucos eles foram ficando muito cansados, passou por matas quebrado vários galhos das árvores e ouvindo os pássaros. Passou pela cachoeira parou bebeu água molhou-se e continuou sua viagem, porém no entardecer da noite que ironia, a chuva começou fina e foi piorando, piorando até relampejar caindo até granizo.
O cavalo Januário e o Felisberto com o susto da tempestade se estabacaram no chão rolaram morro afora.
Felisberto se sujou todinho, e todo machucado foi se arrastando até a cidade.
Na primeira casa que ele avistou tirou o cadeado do portão bateu na porta e quem diria uma linda e formosa moça apareceu, compadecida cuidou de Felisberto. Ela rasgou um pano para limpar suas feridas, deu-lhe um copo d’água o alimentou-o com uma sopa, colocou lenha na lareira para aquecer o pobre homem.
 Depois de recompor-se Felisberto contou a linda moça toda sua história de solidão. Então ela comovida chorou muito, abraçou e beijou Felisberto.
Ela também contou que vivia só e que estava à espera de alguém.
Então já sabem o que aconteceu foram viver felizes para sempre. Felizes? Desta vez acho que não, foram embora para o sitio de carro, pois Januário estava muito cansado para galopar.
 Chegando lá a bicharada toda gritando animada com a chagada do dono. Eles dormiram e no outro dia que decepção um bilhete para Felisberto que o abriu devagarzinho, nela estava os seguintes dizeres:


_ Felisberto, a noite toda você passou cuidando do cavalo, e da bicharada assanhada, não me dando nenhuma atenção, parto ficando na memória seu beijo doce e o coice de Januário que não esquecerei jamais!   Amanda.  
(Leziane Cristina)

Este texto é uma boa estratégia para trabalhar narração. Os alunos fazem a sonoplastia da história, fica muito divertido. Uma proposta de material:  chapa, palha de aço, folha seca,  papel amassado e tampinhas.
Fonte: http://cnec82.blogspot.com/














               

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