terça-feira, 1 de julho de 2014

Funemac e FMC revivem em exposição a vida e obra do macaense Afrânio Antônio da Costa

26/06/2014 19h00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer / Funemac – Comunicação

O primeiro medalhista olímpico do Brasil, na modalidade tiro, foi um macaense, que também se destacou como advogado e ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Federal de Recursos e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) onde dirigiu e orientou o primeiro alistamento eleitoral em 1945. Estes e outros fatos que marcaram a vida e obra de Afrânio Antônio da Costa serão contados em documentos e fotografias da época na exposição que acontecerá no Espaço Educação Cultura, na Cidade Universitária, desta segunda-feira (30) até o dia 8 de agosto, das 9h às 22h.

A entrada é gratuita e toda a população está convidada pela prefeitura, por meio da Fundação Macaé de Cultura (FMC) que realiza o evento em parceria com a Fundação Educacional de Macaé (Funemac), mantenedora da Cidade Universitária. Na mostra o público saberá um pouco desse macaense campeão brasileiro de tiro por 17 vezes e que conquistou, como atleta, 154 medalhas. Uma histórica viagem para as competições olímpicas de navio e de trem de carga e informações documentadas sobre a carreira na magistratura poderão ser conferidas de perto durante a exposição.

A Cidade Universitária está localizada à rua Aloísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros. O Espaço Educação Cultura da Funemac fica no hall do Prédio Administrativo.

História - Afrânio Antônio da Costa nasceu em Macaé em 14 de março de 1892 e faleceu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1979. Foi medalhista nas Olimpíadas de Antuérpia, na Bélgica, em 1920, e registrou o seu nome e a sua personalidade forte também como provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro de 1960 a 1976. Ganhou medalhas em pistola livre 50 metros e em pistola livre por equipes, em 1922, nos Jogos Olímpicos Latino-americanos, organizado pelo Fluminense Football Club, onde competia. Ajudou a fundar a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, tendo sido um de seus presidentes, bem como da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea). Era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e acumulou na sua vida ainda condecorações e títulos nas várias atividades que exerceu.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Sintomas Borderline (Resumo)

O borderline vive nos extremos
Ou gosta ou detesta. 
Ou é 8 ou 80.
A moderação passa longe do cotidiano do border.

O humor oscila temerosa e drasticamente.
Em um minuto está feliz e no minuto seguinte mortalmente triste.
Sendo que muitas vezes, sem um motivo aparente.
Suas emoções são como uma roleta russa.

Tem dificuldades em enxergar as pessoas como "um todo".
Ou enxerga suas qualidades ou seus defeitos.
Normalmente as vê como anjos ou como demônios.
Sendo que essa definição varia de acordo com a atitude da pessoa em relação ao borderline. 

Da mesma forma pode se sentir sobre si mesmo.
Totalmente digno de valor e reconhecimento num momento e merecedor de desprezo ou até da morte no momento seguinte.

O border tem pavor a rejeição e/ou ao abandono.
Para ser aceito, pode se sujeitar a fazer qualquer coisa.

Extremamente sensível, uma pequena advertência ou crítica pode levá-lo a agressividade emocional ou física.

Possui extrema dificuldade em lidar com um problema.
Normalmente não consegue enxergar várias alternativas para a solução do mesmo.

Apesar de sempre precisar de um cuidador, normalmente não é muito sociável, dando preferência ao isolamento na maior parte do tempo.
Daí a dificuldade em viver em grupo.

Desiste muito facilmente diante de quaisquer dificuldades e desventuras.
Um grão de areia pode se tornar um obstáculo montanhoso para um border.

Se culpa por ser diferente.
E quando a culpa pesa demais, joga-a no seu cuidador ou familiar mais próximo.
Cultiva o auto-ódio que se reflete aos que estão ao seu redor.

Quando o border diz que te odeia, ele não quer dizer isso, na verdade.
Ele quer dizer que odeia aquela situação presente da qual você participa, muitas vezes involuntariamente.

Das coisas mais simples às mais importantes.
Seja dar continuidade a um livro, um curso ou até mesmo a um relacionamento.
Esse comportamento pode erroneamente rotular o border de preguiçoso.

O borderline está sempre insatisfeito e com uma sensação enorme de vazio.
Nada o preenche. 
Perde o interesse nas coisas com muita rapidez.

A compulsão também pode estar entre os sintomas de um borderline.
Seja ela por compras, sexo ou drogas, entre outras.

Muitas vezes, o borderline apresenta distúrbios alimentares.


Variando entre a anorexia, bulimia e compulsão alimentar.

Pode vivenciar momentos de despersonalização e/ou dissociação.
Em alguns casos mais graves surge a paranóia.

Costuma ter falhas na memória.

Apresenta dificuldade em ter uma identidade própria.
Normalmente se espelha na personalidade daquele com quem convive intimamente.

Por se auto-desprezar, o borderline tem tendência à auto-mutilação.
A auto-mutilação inclui não apenas machucaduras feitas com objetos cortantes mas também outras atividades que representem um perigo para si próprio, tais como praticar o sexo inseguro e dirigir inconsequentemente.

Por normalmente cultivar uma baixíssima auto-estima, é propenso a sufocar demonstrações de afeto.

O borderline, muitas vezes, dá a impressão de ser uma pessoa com um coração de pedra. 
Mas ao contrário do que parece, o coração do border é de carne, mas não tem pele e tal qual, sangra ao mais leve toque.
Wally elsissy

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Gente olha que interessante!





 

Olhe dentro da boca do peixe!!!

Conheça a Cymothoa exigua ou pulga-do-mar. Quando o peixe está nadando, essa pulga - que é um crustáceo e não um inseto - entra pelas brânquias sem que ele perceba. O invasor vai até a boca do animal, onde se prende firmemente com suas garras em formato de gancho e corta os vasos sanguíneos para a língua, que fica sem circulação e atrofia.

Quando isso acontece, a pulga-do-mar substitui o órgão - ela se torna a língua, passando a controlar a alimentação do peixe. A vítima leva uma vida relativamente normal e o “Alien” consegue comida com mais facilidade.

Este é o primeiro caso da biologia onde um parasita substitui um órgão do hospedeiro.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

8 hábitos que podem te ajudar a ficar rico mesmo com um salário baixo

É possível construir fortuna e ter uma aposentadoria tranquila mesmo ganhando pouco, garantem planejadores financeiros

SÃO PAULO - Se você não faz parte da pequena (e privilegiada) parcela da população rica, é preciso fazer fortuna com o salário que recebe - mesmo que ele seja pouco atrativo. Para o planejador financeiro do site de finanças LearnVest, David Blaylock, é possível fazer fortuna mesmo ganhando pouco.

Em um artigo publicado no site Business Insider, Blaylock explica que o modo mais prático para isso é cultivar hábitos que te ajudem a poupar dinheiro. “Eu faço uma revisão periódica de todas as assinaturas que eu tenho - aquelas que atingem meus cartões de crédito todos os meses”, exemplifica o planejador. “Você ficaria surpreso com quantas assinaturas que nós temos e quantas não são utilizadas. Você poderia guardar esse dinheiro, que soma quantidades significativas a cada mês.”



“A maioria das pessoas ganha mais de um milhão de dólares ao longo de sua vida profissional, mas poucas se tornam milionárias”, disse a planejadora financeira, Nancy Butler. “Como elas gastam o dinheiro certamente faz a diferença.” Ambos planejadores listaram mudanças simples no cotidiano que podem ajudar qualquer pessoa a ter um futuro mais próspero (Getty Images)
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Ambos planejadores listaram mudanças simples no cotidiano que podem ajudar qualquer pessoa - independente de quanto ganha - a ter num futuro não tão distante uma conta mais “gorda”. Confira abaixo 8 desses hábitos:

1. Inverta seu pensamento
Depois que o governo abate grande parte do salário e as contas são pagas, não sobra muita coisa para aproveitar o resto do mês - o que pode dar a ideia de que poupar para a aposentadoria parece algo impossível. Mas, para construir a riqueza, é necessário uma mudança nesta mentalidade. Ou seja, em vez de gastar o resto do seu salário líquido, reserve uma parte também para aposentadoria (assim como foi reservada para os impostos e para as contas) de olho nos maiores objetivos financeiros.

Segundo Blaylock, também não é preciso economizar muito, mas algum dinheiro que possa render, mas que não comprometa o orçamento. “Você deve economizar em prol dos seus objetivos financeiros em primeiro lugar, pagar suas contas e considerar gastar o que sobrou”, disse Nancy.

2. Tenha sempre um objetivo definido
Estudos comprovam que fixar metas melhoram a motivação. Sabendo disso, é preciso definir, antes de cultivar qualquer hábito, os planos com o dinheiro que você vai guardar.

Para ter uma poupança pensando no futuro, os especialistas financeiros sugerem ter um plano de cinco anos - em que você cria metas específicas de dinheiro que você gostaria de alcançar em cinco anos e o que você precisa fazer para isso.

“Tendo um objetivo específico em mente nos ajuda a economizar”, diz Blaylock. “Seja uma poupança de emergência, para viagem, para pagar universidade, comprar uma casa ou um carro.”

3. Adote as próprias regras financeiras
O que é essencial para sua vida e o que você pode economizar? Colocar preços limites às compras podem ajudar no orçamento apertado. Por exemplo, se você não liga em ter uma roupa de marca, pode colocar um teto baixo e segui-lo. Por outro lado, se você não sabe viver sem o smartphone do momento, coloque um teto mais alto para este item, diminua o limite de outros e assim continue o ciclo.

4. Viva como um “secreto” rico
Para alguns, a imagem de um milionário remete a enormes mansões, carros luxuosos e gastos excessivos. Mas a maioria dos milionários não vive assim - em vez disso, ela tende a aparentar ganhar menos do que realmente ganha e economiza mais que gasta.

O livro “The Millionair Next Door: The Surprising Secrets of America’s Wealthy” revelou que grande parte dos ricos construiu sua fortuna com trabalho árduo, poupando e vivendo com menos que ganha.

5. Pense em sua aposentadoria agora
Se você está na faixa dos vinte a trinta anos, a aposentadoria parece algo bem distante - e poupar para isso pode não parecer uma prioridade. Mas é preciso ter um pensamento inverso. “Infelizmente, quanto mais tarde você começar, mais você vai ter de poupar no final da vida. Mas quanto mais cedo você iniciar sua poupança, poderá manter a aplicação ou até diminuí-la ao longo dos anos.”

6. Saiba quanto ganha e quanto gasta
A maioria das pessoas tem boas intenções quando se trata de poupar dinheiro. Mas se você não sabe quanto entra e quanto sai da sua conta bancária, você não sabe o quanto deve se dedicar aos seus objetivos.

Grande parte geralmente não controla seus rendimentos e gastos. “É realmente chocante que os clientes com quem trabalho nem sempre reveem seu holerite”, disse o planejador. “Se eu não sei o quanto você gasta quando come fora, como eu posso esperar que você mude isso?”, questionou.

7. Saia do débito
Bem programada, uma dívida pode ter benefícios. Empréstimos estudantis, por exemplo, são boas escolhas, já cartão de crédito - que tem altas taxas de juros - nem tanto. Segundo Blaylock, dívidas que podem impulsionar a carreira são bem-vindas, mas até para elas deve elaborar um plano para que não impeça o progresso de outros objetivos.

8. Aumente seus ganhos
Há duas maneiras de aumentar seu patrimônio líquido: ganhar mais ou economizar mais dinheiro. “E gastar menos é apenas uma parte dela - você tem que poupar e investir adequadamente”, diz a planejadora do LearnVest, Natalie Taylor. “Apenas ganhar mais não aumentará a renda porque o estilo de vida e as despesas também crescem com ele.”

Mas, se você aumenta sua renda e definir o que fará com esses ganhos, esse dinheiro a mais será melhor aproveitado.

Outra opção é diversificar seus fluxos de renda através de um segundo trabalho em tempo parcial (freelancer) ou procurar oportunidades de investimento. “Eu acho que a a poupança para a aposentadoria deve vir de várias fontes, tais como o salário, a renda de trabalhos parciais e inv
 
Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-financas/noticia/3344396/habitos-que-podem-ajudar-ficar-rico-mesmo-com-salario-baixo

8 hábitos que podem te ajudar a ficar rico mesmo com um salário baixo - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-financas/noticia/3344396/habitos-que-podem-ajudar-ficar-rico-mesmo-com-salario-baixo

8 hábitos que podem te ajudar a ficar rico mesmo com um salário baixo

É possível construir fortuna e ter uma aposentadoria tranquila mesmo ganhando pouco, garantem planejadores financeiros
Por Luiza Belloni Veronesi  
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SÃO PAULO - Se você não faz parte da pequena (e privilegiada) parcela da população rica, é preciso fazer fortuna com o salário que recebe - mesmo que ele seja pouco atrativo. Para o planejador financeiro do site de finanças LearnVest, David Blaylock, é possível fazer fortuna mesmo ganhando pouco.
Em um artigo publicado no site Business Insider, Blaylock explica que o modo mais prático para isso é cultivar hábitos que te ajudem a poupar dinheiro. “Eu faço uma revisão periódica de todas as assinaturas que eu tenho - aquelas que atingem meus cartões de crédito todos os meses”, exemplifica o planejador. “Você ficaria surpreso com quantas assinaturas que nós temos e quantas não são utilizadas. Você poderia guardar esse dinheiro, que soma quantidades significativas a cada mês.”
“A maioria das pessoas ganha mais de um milhão de dólares ao longo de sua vida profissional, mas poucas se tornam milionárias”, disse a planejadora financeira, Nancy Butler. “Como elas gastam o dinheiro certamente faz a diferença.”
Ambos planejadores listaram mudanças simples no cotidiano que podem ajudar qualquer pessoa a ter um futuro mais próspero (Getty Images)
Ambos planejadores listaram mudanças simples no cotidiano que podem ajudar qualquer pessoa a ter um futuro mais próspero (Getty Images)
Ambos planejadores listaram mudanças simples no cotidiano que podem ajudar qualquer pessoa - independente de quanto ganha - a ter num futuro não tão distante uma conta mais “gorda”. Confira abaixo 8 desses hábitos:
1. Inverta seu pensamento
Depois que o governo abate grande parte do salário e as contas são pagas, não sobra muita coisa para aproveitar o resto do mês - o que pode dar a ideia de que poupar para a aposentadoria parece algo impossível. Mas, para construir a riqueza, é necessário uma mudança nesta mentalidade. Ou seja, em vez de gastar o resto do seu salário líquido, reserve uma parte também para aposentadoria (assim como foi reservada para os impostos e para as contas) de olho nos maiores objetivos financeiros.
Segundo Blaylock, também não é preciso economizar muito, mas algum dinheiro que possa render, mas que não comprometa o orçamento. “Você deve economizar em prol dos seus objetivos financeiros em primeiro lugar, pagar suas contas e considerar gastar o que sobrou”, disse Nancy.
2. Tenha sempre um objetivo definido
Estudos comprovam que fixar metas melhoram a motivação. Sabendo disso, é preciso definir, antes de cultivar qualquer hábito, os planos com o dinheiro que você vai guardar.
Para ter uma poupança pensando no futuro, os especialistas financeiros sugerem ter um plano de cinco anos - em que você cria metas específicas de dinheiro que você gostaria de alcançar em cinco anos e o que você precisa fazer para isso.
“Tendo um objetivo específico em mente nos ajuda a economizar”, diz Blaylock. “Seja uma poupança de emergência, para viagem, para pagar universidade, comprar uma casa ou um carro.”
3. Adote as próprias regras financeiras
O que é essencial para sua vida e o que você pode economizar? Colocar preços limites às compras podem ajudar no orçamento apertado. Por exemplo, se você não liga em ter uma roupa de marca, pode colocar um teto baixo e segui-lo. Por outro lado, se você não sabe viver sem o smartphone do momento, coloque um teto mais alto para este item, diminua o limite de outros e assim continue o ciclo.
4. Viva como um “secreto” rico
Para alguns, a imagem de um milionário remete a enormes mansões, carros luxuosos e gastos excessivos. Mas a maioria dos milionários não vive assim - em vez disso, ela tende a aparentar ganhar menos do que realmente ganha e economiza mais que gasta.
O livro “The Millionair Next Door: The Surprising Secrets of America’s Wealthy” revelou que grande parte dos ricos construiu sua fortuna com trabalho árduo, poupando e vivendo com menos que ganha.
5. Pense em sua aposentadoria agora
Se você está na faixa dos vinte a trinta anos, a aposentadoria parece algo bem distante - e poupar para isso pode não parecer uma prioridade. Mas é preciso ter um pensamento inverso. “Infelizmente, quanto mais tarde você começar, mais você vai ter de poupar no final da vida. Mas quanto mais cedo você iniciar sua poupança, poderá manter a aplicação ou até diminuí-la ao longo dos anos.”
6. Saiba  quanto ganha e quanto gasta
A maioria das pessoas tem boas intenções quando se trata de poupar dinheiro. Mas se você não sabe quanto entra e quanto sai da sua conta bancária, você não sabe o quanto deve se dedicar aos seus objetivos.
Grande parte geralmente não controla seus rendimentos e gastos. “É realmente chocante que os clientes com quem trabalho nem sempre reveem seu holerite”, disse o planejador. “Se eu não sei o quanto você gasta quando come fora, como eu posso esperar que você mude isso?”, questionou.
7. Saia do débito
Bem programada, uma dívida pode ter benefícios. Empréstimos estudantis, por exemplo, são boas escolhas, já cartão de crédito - que tem altas taxas de juros - nem tanto. Segundo Blaylock, dívidas que podem impulsionar a carreira são bem-vindas, mas até para elas deve elaborar um plano para que não impeça o progresso de outros objetivos.
8. Aumente seus ganhos
Há duas maneiras de aumentar seu patrimônio líquido: ganhar mais ou economizar mais dinheiro. “E gastar menos é apenas uma parte dela - você tem que poupar e investir adequadamente”, diz a planejadora do LearnVest, Natalie Taylor. “Apenas ganhar mais não aumentará a renda porque o estilo de vida e as despesas também crescem com ele.”
Mas, se você aumenta sua renda e definir o que fará com esses ganhos, esse dinheiro a mais será melhor aproveitado.
Outra opção é diversificar seus fluxos de renda através de um segundo trabalho em tempo parcial (freelancer) ou procurar oportunidades de investimento. “Eu acho que a a poupança para a aposentadoria deve vir de várias fontes, tais como o salário, a renda de trabalhos parciais e investimentos”, diz Blaylock.

Preste antenção na saúde!

domingo, 23 de março de 2014

Só pra constar!

Os seis vilões do casamento

Rotina, filhos e até o videogame. Os desafios da vida a dois e como evitar desgastes e distanciamento

Júlia Reis, iG São Paulo
 
A vida do casal depois da lua-de-mel não é feita só de romance. A rotina revela vilões que muitas vezes colocam o encanto e o amor em perigo. Os jantares em restaurantes descolados dão lugar ao lanche rápido no balcão da cozinha, e o tempo compartilhado ao final do dia, quem diria, agora é usado para jogar videogame e atualizar o Facebook.

Sim, as mudanças são naturais ao longo do tempo, porém é preciso atentar para os exageros em busca de relações mais harmoniosas e satisfatórias para os dois lados. Feras em terapia de casal e autoras de livros sobre o assunto, Lidia Aratangy e Magdalena Ramos apontam caminhos para lidar com os seis potenciais vilões do casamento e do sexo.

1.Tarefas domésticas
Dividir o mesmo teto significa dividir também a pilha de louça para lavar. E as brigas envolvendo trabalhos domésticos são comuns. Se a trabalhosa compra do mês e os copos fora do lugar andam disparando discussões, "então está na hora de distribuir as tarefas de maneira justa", avalia a mediadora de conflitos Magdalena Ramos. A recomendação é que cada um escolha as responsabilidades de acordo com suas habilidades e preferências, mesmo que tenham feito tudo diferente por vários anos. “As mulheres tendem a pegar mais coisas para fazer, porém com o tempo começam a se ressentir e reclamar”, alerta. Segundo a terapeuta Lidia Aratangy, não deve existir o conceito de “ajudar em casa”, já que a responsabilidade é igual para os dois. A hora da faxina – ou mesmo a orientação de uma faxineira – deve servir como um exercício de companheirismo, e não virar um cabo de guerra.

Arte iG/Will Murai
É preciso companheirismo na hora da faxina e organização





2. As crianças
É consenso entre os especialistas que os filhos reduzem o tempo a sós do casal e a rotina sexual – reduzem, não eliminam. Os primeiros anos são os mais difíceis. “É uma temporada sem ‘eu e você’. Paciência, isso volta“, diz Magdalena. Separar um momento diário para conversar e brincar com as crianças é uma tentativa para que elas interrompam menos os pais durante outras atividades. “Quando eles sabem que terão um espaço para serem ouvidos, não ficam insistindo e atrapalhando”, diz Aratangy. De acordo com Magdalena, é normal que os pais discordem com o estilo do outro de educar. O caminho para evitar conflitos é realmente conversar e tentar um equilíbrio construtivo.
Arte iG/Will Murai
Amantes ou pais? Depois dos filhos é normal essa divisão ficar complicada


3. Televisão, computador e videogame
Como é bom chegar em casa e simplesmente relaxar. Televisão, jogos eletrônicos e novelas não são inimigos do casamento, desde que não isolem um dos pares. “Muita gente mora sob o mesmo teto, mas não compartilha nada. Em função disso, não constroem uma relação”, aponta Magdalena. Com o tempo, a distância entre os dois cresce e o tédio aumenta. Contudo, abrir totalmente mão de fazer o que gosta também não é o caminho. “É uma equação complicada conciliar o território das coisas partilhadas com os interesses individuais, que precisam ser mantidos”, avalia Lidia. “Um bom antídoto é perguntar como foi o dia do outro, escutar, esse já é um grande passo”, diz. Outra boa ideia é incluir o(a) parceiro(a) no programa – que tal jogar em equipe?
Arte iG/Will Murai
É um desafio conciliar o tempo livre entre a convivência e a diversão individual
4. Descuido como corpo
Compartilhar um pote de sorvete durante o filme, preparar aquela receita calórica ou bebericar todos os dias num happy hour caseiro; quem não gosta? Pesquisas revelam que o casamento faz bem para a saúde, mas engorda. Além disso, a natural sensação de segurança pode gerar certo relaxamento, que até pode ser bom, desde que não vire desleixo. “Não precisa estar de salto alto, mas também não precisa estar com a camiseta furada”, diz Aratangy. O descuido, ela conta, demonstra falta de interesse: homens e mulheres deixam de se cuidar porque acham que não são mais notados ou avaliados da mesma maneira pelo(a) parceiro(a). Assim, elogios podem estimular a autoestima e o desejo de caprichar mais no visual. O primeiro passo, no entanto, é cuidar da própria imagem.

Arte iG/Will Murai
Casamento não é desculpa para descuidar da balança ou da depilação

5. Intimidade demais
Atenção para não confundir intimidade com falta de boas maneiras. Como os dois passam muito tempo juntos, é natural que não tenham vergonha um do outro. Isso é bom, mas com limites. “Fechar a porta para fazer xixi é sinal de respeito e dignidade, e isso tem que ser mantido”, exemplifica Lidia. Ela diz que a acomodação leva os casais a compartilharem demais: acham que se conhecem tanto que não há mais surpresas. A partir daí não demora muito para alguém espremer uma espinha ou até soltar gases na frente do outro. E assim aquele mistério, que tempera a relação, fica ameaçado.
Arte iG/Will Murai
Banheiro de porta fechada "é sinal de respeito e dignidade"
6. Rotina e cansaço
É natural que o cansaço do dia a dia desestimule a interação entre os pares. Porém, desfrutar dos momentos juntos é fundamental para manter a saúde da união. Jantar separados ou na frente da televisão desperdiça um horário de troca precioso. Claro, a vida não é uma festa, todo mundo pode ter um dia ruim no trabalho ou estresse no trânsito. Assim, saber como administrar isso e, principalmente, não descontar o nervosismo no outro, é prática dos casais felizes. As brigas não devem se tornar constantes e permanentes, esperando que o dia a dia fique mais fácil ou com menos cobranças. “O casal maduro tem uma lógica equilibrada e adequada. Às vezes precisamos dispensar algumas discussões e viver mais a relação”, avalia Lidia.
Arte iG/Will Murai
Para ter uma relação saudável é preciso deixar alguns problemas e discussões de lado
Fonte: http://delas.ig.com.br/amoresexo/os-seis-viloes-do-casamento/n1597190837978.html


sexta-feira, 14 de março de 2014

 
Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !

E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.

E vem me chamar de homem de cor ?

(Escrito por uma criança Angolana)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Teste vc mesmo

VEJA OS OLHOS NA FIGURA - Escolha o olho que mais te atrai. Não demora em observar, o primeiro que pensou é o mais correto.

1 - PERSONALIDADE CONFIANTE.
Você é o tipo de pessoa que permite que quase qualquer pessoa entre em sua vida e coração.
Você considera que é melhor correr o risco de se machucar do se esconder das pessoas. Não costuma revelar a ninguém seus medos e inseguranças. Crê que você mesmo deve resolver seus problemas.
Tenta sempre dar tudo de si para as pessoas, mesmo que no fundo da alma não deseja fazê-lo. Ajudar aos outros promove a cura de suas feridas também.

2 - PERSONALIDADE FORMAL.
Você é o tipo de pessoa que sempre trata de dar uma boa impressão e fazer o correto. Pensa que suas ações têm significado na vida dos outros.
Não mostra às pessoas a sua emoção, por exemplo, que está irritado.
Você tenta ser melhor, já que considera ser o melhor que pode fazer com o seu tempo neste planeta.

3 - PERSONALIDADE SACRIFICIAL.
Você tenta encontrar o seu espaço em qualquer lugar sempre que possível. É a busca de um lugar neste mundo confuso. Não mostra às pessoas os seus pensamentos escuros.
Você já passou por muita coisa. Pode-se dizer que você é um rei que "volta depois de uma queda."

4 - PERSONALIDADE MEDITATIVA.
Você é uma daquelas pessoas que gosta de premeditar tudo. Como encontrar o significado profundo e oculto das coisas.
As vezes está tão imerso em seus pensamentos, que fica difícil sair desse estado e parar de pensar. Costuma não repassar aos outros o alto grau de incerteza ao redor. Até pode entender claramente algumas coisas, mas está frequentemente se sentindo inseguro (a) sobre isso. A vida para você é um quebra-cabeça e não deixa de jogar até que tenha juntado todas as peças.

5 - PERSONALIDADE MISTERIOSA.
Você é um mistério até para si mesmo (a). Boa sorte para aqueles que tentam lhe compreender.
És como uma teia de aranha de contradições, constantemente mudar o humor. Assim que você se encontra, muda imediatamente e inicia uma busca novamente. Uma pessoa que com suas ações leva os outros à confusão, e, por vezes, a si mesmo. Você prefere primeiro observar bem as pessoas antes de começar uma conversa com elas. Fala apenas aquelas coisas das quais você acha que está seguro (a).

6 - PERSONALIDADE SENSÍVEL.
Você é o tipo de pessoa que percebe tudo e não esquece nada. És muito sensível e até mesmo as pequenas coisas podem te impressionar.
Você pode facilmente chorar ou sorrir. Mas tenta não mostrar a quase ninguém o quão frágil você é. Em vez disso mostra o quão perspicaz você pode ser. Talvez até possa prever o que vai acontecer no futuro em sua vida.

7 - PERSONALIDADE ENÉRGICA.
Você é o tipo de pessoa que é sempre enérgica ou amorosa. Você é muito perspicaz. É do tipo que ama ou odeia. Você tem uma variedade de opiniões... e decide uma ação rapidamente.
Tem uma grande quantidade de energia, mas frequentemente está nervoso (a). Para você, tudo é uma grande aposta. Por vezes, você não pode deixar de criar um drama em sua cabeça.

8 - PERSONALIDADE EXCÊNTRICA.
Você é o tipo de pessoa que tem interesses e crenças incomuns. Você é um pouco estranho. Não gosta muito de regras.
Muitas vezes, agir com base no princípio: "O que você tem que fazer, faça-o e deixe acontecer o que tem que acontecer.” Você é uma pessoa aberta para as outras pessoas. Você simplesmente ri daqueles que tentam mudar você. Você não gosta de fazer parte da massa cinzenta de pessoas.

9 - PERSONALIDADE INTUITIVA.
Você é o tipo de pessoa que entende bem o mundo e as outras pessoas. Pode conhecer muito sobre uma pessoa apenas pela sua expressão facial ou o tom de voz dela. Sente quando estão mentindo para você. Sabe mostrar ao mundo somente o que deseja mostrar. Você sente quando está sendo manipulado e sabe lidar muito bem com alguém que está tentando isso, se for necessário; porém, geralmente você não recorre a isto.


segunda-feira, 10 de março de 2014

Brincadeiras para Educação infantil

A educadora Dalila Jucá, coordenadora pedagógica do CEI Almerinda de Albuquerque, em Fortaleza, escreveu dois livros com sugestões de jogos para brincar com os alunos da creche e da pré-escola. Tudo pode ser feito sem muitos recursos e em espaços pequenos. Para nenhuma criança ficar de fora da diversão. A seguir, você confere as regras de 10 brincadeiras.

Cauda do Dragão
Material necessário 
Nenhum.

Desenvolvimento
Todos os participantes ficam em pé, em uma fila indiana com as mãos na cintura um do outro, formando um dragão. O primeiro integrante da fila, representando a cabeça do dragão, terá como objetivo pegar o último da fila, que representará a cauda. Ao sinal do educador, o "dragão" passará a se movimentar, correndo moderadamente, sob o comando da cabeça que tentará pegar a cauda. Esta, por sua vez, fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça. A brincadeira continuará enquanto durar o interesse das crianças.

O feiticeiro e as estátuas
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam de pé, dispersos em uma área delimitada para a brincadeira. Um voluntário será o "feiticeiro" que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e aquele que for tocado ficará "enfeitiçado": imóvel com as pernas afastadas, representando uma "estátua". Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das "estátuas", salvando-as do "feitiço". Depois de algum tempo, o "feiticeiro" deverá ser substituído. O jogo prosseguirá enquanto houver interesse do grupo.
Biscoitinho queimado
Material necessário
Um brinquedo.
Desenvolvimento
O educador esconde um brinquedo qualquer (o "biscoitinho queimado"), enquanto os participantes estão de olhos fechados. Depois grita: "Biscoitinho queimado!", e os outros têm que tentar encontrá-lo. Quando uma criança chega perto do "biscoitinho queimado", o educador grita seu nome e fala: "Está quente!". Se estiver longe, ele grita "Está frio!". Quem encontrar o brinquedo primeiro ganha.
O carteiro
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam sentados em círculo. O educador inicia falando: "O carteiro mandou uma carta... (suspense) só pra quem está usando camiseta branca!". Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas não podem ir para o lugar ao lado. Quem não consegue trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: só pra quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relógio, de rosa, de azul... A brincadeira prossegue com a mudança do carteiro.
Colher corrente
Material necessário
Colheres de sobremesa e caramelos.
Desenvolvimento
As crianças formam duas filas com número igual de pessoas. Elas ficam sentadas frente a frente, cada uma com uma colher de sobremesa. O primeiro da fila recebe na sua colher, presa com o cabo na boca, um caramelo, que deverá passar para a colher do vizinho. A brincadeira começa e, sob uma ordem dada pelo educador, cada um deverá passar o caramelo, com a colher na boca, para a colher do vizinho, sem ajuda das mãos, que devem ficar cruzadas nas costas. Toda vez que o caramelo cair, a criança pode recolhê-lo com a mão e continuar a brincadeira. Ganha a fileira que primeiro conseguir passar o seu caramelo de colher para colher até o final.
Boizinho
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
As crianças formam uma roda, segurando com bastante força as mãos umas das outras. No meio da roda deve ficar uma das crianças, que vai ser o "boizinho". O "boizinho" deve pegar o braço das crianças da roda e ir perguntando: "De quem é essa mão?" A criança deve responder falando o nome de uma fruta ou um objeto, tentando distrair os participantes. Depois de fazer a pergunta a todos, o "boizinho" deve tentar romper a roda em algum ponto e fugir. Quando foge, os outros devem tentar capturá-lo. Quem conseguir é o próximo "boizinho".
Tesouro perdido
Material necessário
Saquinho com balas.
Desenvolvimento
Uma criança deve ser o pirata, que vai esconder o tesouro. O tesouro é um brinde (balas, por exemplo), colocado dentro de um saquinho. Depois que o pirata esconde o tesouro, ele diz: "Vamos ajudar o pirata trapalhão?". É a senha para que as outras crianças comecem a procurar. Elas têm cinco minutos para encontrá-lo. Se não conseguirem, o pirata dá algumas pistas de onde o escondeu. Quando o tesouro é encontrado, a criança que o achou deve escondê-lo novamente. A cada rodada, novos objetos podem ser colocados no saquinho. Quem acha o tesouro pode ficar com ele ou dividir com o pirata e os outros participantes.
A queda do chapéu
Material necessário
Um chapéu.
Desenvolvimento
Os participantes são organizados em círculo. Cada um recebe um número. O educador se coloca no centro do círculo, segurando um chapéu. Inicia a brincadeira atirando o chapéu para o alto e chamando um número. O participante chamado deve correr e pegar o chapéu antes que ele caia no chão. Se o chapéu cair no chão, o jogador sai da brincadeira e o educador continua no centro. Se o jogador conseguir pegar o chapéu, vai para o centro do círculo e continua a brincadeira.
Apanhador de batatas
Material
Jornais e revistas, dois cestos de boca larga.
Desenvolvimento
Os participantes devem amassar várias folhas de jornal e revistas (serão as "batatas"). O educador deve distribuir as "batatas" em vários lugares. A um sinal do educador, os participantes, divididos em duas equipes, devem apanhar as "batatas" e colocá-las no cesto destinado ao seu grupo. Vence a equipe que apanhar o maior número de "batatas".
Patins engraçados
Material necessário
Várias caixas de sapato sem a tampa, fita adesiva colorida.
Desenvolvimento
As crianças ficam uma ao lado da outra na sala ou no pátio. Demarque com a fita adesiva a saída e a chegada. Distribua duas caixas de sapato para cada criança (serão os patins). Ao sinal do educador, as crianças deverão escorregar até a linha de chegada.
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Fonte: Nova Escola

SE A GRAMA DO VIZINHO SEMPRE É MAIS VERDE, O PROBLEMA ESTÁ EM VOCÊ



Por Marina Oliveira e Rita Trevisan

Comparar-se com outras pessoas é natural. Sabe aquela história famosa que diz que a grama do vizinho sempre parece mais verde? É um exemplo disso. Ou seja, há uma pessoa, ou mais de uma, que você acredita ter um emprego melhor que o seu ou um casamento mais feliz, filhos mais comportados, amigos mais divertidos.

"Procuramos critérios para julgar o certo e o errado e, para isso, é normal buscar referências. E uma referência concreta é o outro, seja ele próximo ou não", explica Natércia Tiba, psicóloga pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Na atual sociedade tecnológica, as comparações são ainda mais frequentes. As redes sociais são um terreno fértil para as comparações. "As pessoas não têm ideia de como apresentar resultados positivos sobre sua vida pessoal pode atingir outros", afirma o psicólogo João Oliveira, autor do livro "Mente Humana" (Wak Editora).

Comparar tem o lado bom e o ruim. Comparações positivas são aquelas feitas entre situações similares, considerando a individualidade de cada pessoa e o contexto. "Pode ser muito bom quando enxergamos no outro um parâmetro a ser seguido, levando-nos a uma autoanálise", diz Oliveira.

Por outro lado, uma comparação desigual pode abalar a autoestima e levar a falsas ilusões. "Por exemplo, ao comparar a vida de uma celebridade com a própria, as pessoas se esquecem de ponderar a trajetória individual. Qual o percurso daquela pessoa, do que ela abdicou e quais consequências assume por levar aquele estilo de vida", declara Natércia.

A vida do outro sempre vai parecer melhor do que a própria quando você se limita a enxergá-la de um ponto de vista. Ver o outro de apenas um ângulo o impede de identificar os pontos negativos e os defeitos que toda pessoa e situação carregam.
"Quando você deixa de analisar a vida alheia como um todo, cria uma situação fantasiosa e cai na frustração por se achar incapaz de realizar tal feito", diz o psicólogo Alexandre Bez, autor do livro "Inveja - O Inimigo Oculto" (Juruá Editora).

A INVEJA DE CADA UM
Olhar para a vida do outro e querer o que ele tem, a qualquer custo, não por desejo próprio, mas por sentir-se inferiorizado, tem outro nome: inveja. O sentimento é comum entre amigos, familiares e até casais, já que, segundo João Oliveira, a proximidade permite uma comparação maior entre as pessoas.

"Sentir inveja significa não ver as próprias qualidades por estar concentrado mais nos resultados alheios do que em seus atributos pessoais. A inveja surge quando o sujeito acredita na sua falta de condições para alcançar um objetivo", diz o psicólogo.

Para o especialista, o outro pode servir como modelo a ser alcançado, mas desejar viver a vida dele significa desprezar as próprias conquistas e realizações. A inveja é um sentimento humano que se torna prejudicial quando não controlada. Nesse caso, pode crescer e se transformar em raiva direcionada àquele que tem o que se cobiça.

"Na impossibilidade de ver suas próprias aptidões e, com a tristeza instalada, o sujeito se torna agressivo e tenta justificar o sucesso alcançado pelo outro de forma pejorativa. Isso se amplia e começa a destruir a saúde física e mental do invejoso", explica Oliveira.
A inveja também pode ser uma armadilha, de acordo com Natércia. "Mobilizado por aquilo que o outro conquistou, a pessoa se concentra em conquistar o mesmo, mas, ao conseguir, pode não se sentir feliz, porque aquele não era um desejo pessoal real", afirma.

Por isso, sabendo que tanto a simples comparação quanto a inveja são naturais do ser humano, é preciso estabelecer limites em nome da felicidade. Ao perceber que as conquistas do outro não lhe deixam valorizar os próprios passos e características, pare e repense.

"Uma dica é listar os sonhos e objetivos de vida. E antes de desejar algo do outro, reflita se aquilo o aproxima ou afasta das metas traçadas. Sem se esquecer de pensar a longo prazo", diz Natércia. Por fim, enxergue a conquista do outro como um sinal: se ele conseguiu, você também pode. "Todos podemos traçar um plano e nos organizarmos para realizar desejos. Afinal, a conquista do outro não impede a nossa", diz a psicóloga.

 https://www.facebook.com/orgone.psicologia/posts/662238300489372:0

sábado, 18 de janeiro de 2014

Alunos querem matemática - Marina Kuzuyabu

iStockphoto
Apesar do desempenho ainda insatisfatório no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) 2012, a maioria dos jovens brasileiros (73%) se interessa pelos temas estudados em matemática. A média dos países participantes para essa pergunta é de 53%. Fica, então, a dúvida: a escola está sabendo como canalizar esta motivação? "O suposto interesse não parece lastreado por condições de ensino e estudo adequadas", aponta à Educação Nilson José Machado, professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Machado menciona o "suposto" interesse porque acredita que há também muita curiosidade em torno da matéria, o que ele distingue de um "interesse genuíno".
André Portela Souza, coordenador da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que uma parte do problema está no fato de o ensino da disciplina, de maneira geral, ser muito conteudista, voltado para a prática de exercícios e a memorização de fórmulas, o que poderia impactar negativamente a motivação dos jovens. Segundo Andreas Schleicher, secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), os países com melhores resultados de matemática no Pisa são aqueles que mais trabalham com a compreensão de conceitos.
A despeito do interesse, os brasileiros se mostraram pouco confiantes com seu desempenho: 59,5% acham que, estudando ou não, suas notas serão sempre ruins em matemática. "Isso é uma ducha fria de realidade dissolvendo um sonho sem fundamentação suficiente", diz Machado. Esse dado se relaciona com o senso de responsabilidade sobre o fracasso escolar. De acordo com Schleicher, os brasileiros tendem a atribuir o mau desempenho na matéria à falta de sorte, aos professores, que, segundo eles, não ensinam com clareza ou não motivam, à falta de capacidade e uma série de outros motivos. O comportamento é diferente entre os chineses, que, pelo contrário, tendem a assumir a 'culpa' pelos eventuais fracassos.
A atitude é analisada pelo economista da FGV como uma internalização, pelo aluno, de situações que ele vivencia na escola. "Quando ele vê que nada muda em sua escola, que não há progresso, ele internaliza isso, essa falta de expectativas", diz. "Mas essa atitude de não acreditar no sucesso pode ser mudada se provocarmos mudanças e mostrarmos como elas podem ser alcançadas", acrescenta.
No Brasil, a prova do Pisa foi aplicada em 2012 a 19.877 estudantes de 837 escolas. No mundo todo, 510 mil alunos participaram da amostragem. Na lista de 65 países, os brasileiros ficaram na 58ª posição em Matemática, 53ª em Português e 59ª em Ciências. A novidade desta edição ficou por conta da melhoria da performance dos estudantes em matemática. Os brasileiros foram os que mais evoluíram na disciplina entre 2003 e 2012. De 356 pontos, eles alcançaram 391 pontos em um total de mil. Considerando que o país saiu de um resultado ruim - a média em 2003 era de 383 pontos -, o fato não foi comemorado, exceto pelo ministro da Educação. "Isso torna nossa luta pela melhoria uma caminhada eterna. Daqui a 150 anos, a continuar no mesmo ritmo de melhoria, chegaremos perto dos países com bom desempenho", lamentou Machado.


http://hom2.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESRE/textos/201/alunos-querem-matematica-304136-1.asp