Por Iandê Albuquerque - Escritor
Quem sente vontade, faz
saudade virar encontro, faz cinema virar motel, faz o cansaço virar
amasso, faz dias frios mais quentes. Quem quer te ver, não vai se
lamentar, vai vestir a roupa mais próxima e sair com sorriso mais
sincero ao teu encontro.
Quem quer não adia, aparece. Quem quer
te ver agora, não vai deixar pra amanhã, mesmo que a distância seja
incalculável ou já seja tarde pra isso. Quem quer, não deixa pra depois o
que pode ser feito agora. Quem quer ficar, fica sem que a gente precise
implorar. Quem quer cuidar, simplesmente cuida. Quem quer,
provavelmente não vai suportar a saudade, não vai poupar sentimento e
entrega pra te ter.
Quem quer é capaz de viajar 100 quilômetros
só pra te ver, e não interessa se o tempo fechou tão rápido, quem quer
não vai pensar duas vezes em te ver hoje ou deixar pra próxima semana.
Quem quer, não vive de conversas, não perde tempo, não arruma mil e uma
desculpas pra justificar que não vai dar pra te ver hoje porque o dia
foi cansativo demais.
Quem tem saudade do teu sorriso não se
contenta só em ouvir a tua voz pelo celular, quem quer estar com você
sentirá necessidade de te ver pra conversar sobre como foi o seu dia,
sobre todas as coisas que te fez perder a cabeça e vai entender que é
melhor te abraçar nos momentos mais difíceis do que te mandar um ''fica
bem'' por mensagem.
Quem quer te fazer bem, vai bater na tua
porta com chocolates que comprou no meio do caminho pra tua casa e
cervejas - é que o dinheiro era pouco e o vinho era caro. Quem quer
realmente te ver, não esperará por um feriado ou por dias melhores que
não tenham provas, nem muito trabalho pra fazer.
Quem quer te
ver, não vai se lamentar, vai vestir a roupa mais próxima e sair com
sorriso mais sincero ao teu encontro. Quem quer, não vai reservar um
tempinho pra você ou um horário fixo pra te ver, vai te reservar a vida e
vai te ensinar que quando a gente ama, a gente não mede esforços, a
gente não quer o outro pra preencher aquele espaço que sobra na cama ou
aquele tempo vago nos finais de semana. Quando a gente quer, a gente
aceita o outro pra somar na vida, pra abrigar e torna-se abrigo, pra
unir dois mundos.
Quem quer ficar, vai fechar os olhos em teu
peito e permitir, sem medo, acordar só noutro dia. Quem quer, vai fazer
corpo mole pra não levantar da cama e não sair da tua vida, vai roubar
tuas manhãs, vai jogar os braços por cima de você e quando você
perguntar se a posição da tua cabeça tá doendo nele, ele vai te
responder que não.
Quem quer ficar na tua vida, não pensará duas
vezes antes de entrar. Ficará pro café da manhã e se possível pro
jantar, é que o gosto do teu beijo vicia e ele seria burro em não
prová-los ao máximo.
Quem quer ficar, vai encostar a cabeça em
teu ombro e vai te deixar descobrir todos os medos e segredos, erros e
defeitos, vai apertar a tua mão pra tentar te dizer algo em silêncio, e
vai se despedir de você sem te tirar nada, te permitindo a liberdade e
te deixando com aquela sensação de querer viver tudo e mais um pouco ao
lado dela.
Quem quer você, tem vontade de te repetir, de tomar
todos os gostos com teu sabor, de provar todas as aventuras com você sem
te dizer que precisa pensar, sem te dizer: ''hoje não dá'', ''deixa pra
amanhã'', ''não tô a fim''. Porque quem quer, arruma um jeito. Quem não
quer, arruma uma desculpa.
A educação é um processo dinâmico e parte importante da sociedade, pois é Nela que se edificam grandes homens e grandes mulheres! Por isso este blog eduAÇÃO apresenta alguns destes processos educativos para os dias atuais.
domingo, 31 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
PRIMEIRO DIA DE AULA - brincadeiras, jogos e atividades
1. Meu nome é...
Faça
crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda.
Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras
iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam
letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece
um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema
predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as
crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem
aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever
sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos
colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a
mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
2. DA
CONFUSÃO À ORDEM
Estas
atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização
para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das
crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para
que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu
companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno
que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é
desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as
crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
3.
Brincadeira das bexigas
(Para
animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em
grupo)
Leve um
rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que
eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a
cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.
Quando
todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para
cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no
chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira.
Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo
mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.
No início
será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros
vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número
maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno
sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.
Pergunte a
eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe
dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi
ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que
você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo
também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da
execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que
estiverem executando o mesmo.
4. Inventar
Expressões Faciais
Faixa
etária: de Ensino fundamental e secundário
Apresentar às crianças uma situação
para pô-las alegres.
Por exemplo: Estamos na escola e de
repente recebemos a notícia que naquele dia iremos todos juntos ao parque. Como
manifestaremos nossa alegria?
As crianças tem que nomear o maior
número de expressões alegres( saltar, levantar os braços, aplaudir, sorrir.)
Faça o mesmo com a tristeza ou outros sentimentos.
5. Espelho
(para integração dos alunos)
Faixa
etária: ensino fundamental e secundário
Forma-se
um círculo.
Um aluno
deverá se mover livremente, movimentando os braços, as pernas, fazendo
caretas,etc., adotando posturas e atitudes que os demais possam imitar.
Os outros
alunos tem que seguir-lhe ao som de uma música.
Quando
este parar, os demais também devem parar.
Se ele
correr os outros também devem correr.
A pessoa
que devemos imitar também pode ficar girando devagar no centro do circulo para
que todos os participantes possam ver.
O jogo
para quando se perceber que o interesse da turma diminuiu.
Créditos :
Associação Brasileira de Educação e Cultura
5. A
Caixa Mágica
Definição:
Trata-se de ir tirando diversas coisas de uma caixa, de forma imaginária.
Objetivos:
Estimular a imaginação e a capacidade gestual.
Consignas
de partida: De uma caixa mágica nós podemos tirar qualquer coisa.
Desenvolvimento:
1. As
pessoas ficam ajoelhadas e colocam o rosto entre as pernas. O animador diz:
"se abre a caixa e dela saem ... (por exemplo: motos). Todos os
participantes imitam o objeto mencionado e faz o som e gestos correspondentes.
Quando se diz: "fecha a caixa", todos voltam à posição inicial. A
caixa abre de novo e sairá outros objetos: cachorro, borboletas, etc.
6. ISSO
É UM ABRAÇO
Faixa
etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário
Formamos
um círculo fechado, bem sentados ou de pé.
Se trata
de repetir um movimento e uma frase, que propiciem a afetividade e o contato
físico.
O jogo
inicia quando um dos participantes se acerca ao que está à sua esquerda e o
abraça dizendo: _"Isto é um abraço".
O que o
houver recebido o devolve, dizendo:_"Um abraço".
De novo
inicia o jogo e o primeiro participante, repetindo o abraço diz:_"Isto é
um abraço. E o segundo passa o o abraço ao que está à sua esquerda e repete:_
"Isto é um abraço". O terceiro, que o recebe pela primeira vez, deve
devolve-lo dizendo: _"Um abraço".
E o
segundo se o devolve ao primeiro, repetindo:_"Um abraço".
Assim, se
repete em cada vez: o abraço vai passando desde o primeiro dos participantes
com a frase _"Isto é um abraço", e como uma onda. E volta para trás,
até que alguém o receba pela primeira vez, e o devolve com a frase_ "Um
abraço", até alcançar de novo o primeiro participante.
Essa ação
se repete cada vez até chegar ao último participante e voltar até o primeiro
participante.
Fonte:
ABEC
7. OS
ANIMAIS NA CLASSE
Faixa
etária: de Ensino Infantil, fundamental
As
crianças sentam-se em círculo na sala.
Cada uma
tem que escolher um nome de um animal.
O
professor narra uma história, que com frequência apareça o nome desses
animais.
Cada vez
que se pronuncie um deles, o aluno que o haja escolhido tem que levantar-se e
emitir o som que faz o seu animal. Por ex._ se o professor
disser:"galo", o aluno que o tenha escolhido deverá imitá-lo:
"Kikirikiki!" e assim por diante.
Fonte:
ABEC
8. PINTINHOS
Faixa
etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário
(propicia
desinibição, porque exige contato físico e confiança no grupo)
O grupo
deve situar-se em círculo e fechar os olhos ( se quiser, a professora pode
providenciar vendas paraos alunos, para facilitar, principalmente se os alunos
forem pequenos ou imaturos), Não poderão abrí-los até que termine o jogo.
A partir
desse momento, todos os jogadores são pintinhos recém saídos do ovo e não podem
ver , buscando a sua mamãe galinha.
O
professor fará saber a um deles que é a galinha, de forma que os demais não se
inteirem disso.
Todos os
pintinhos devem caminhar às cegas, imitando o andar dos pintinhos até tocar
outro pintinho.
Quando os
jogadores se encontrarem devem piar para comprovar se encontraram com a
galinha.
Os
pintinhos devem responder.
A galinha
se diferencia porque não pia. Portanto, quando alguém não lhes responder, deve
abraçar com força a galinha e seguir andando unidos, e a partir desse momento
permanecem calados. No final, todos os pintinhos podem abrir os olhos: como é
de se esperar terminam abraçados e em silêncio.
Fonte:
ABEC
9. "Abraços
Musicais Cooperativos"
Definição:
Trata-se de saltar no ritmo da música, abraçando-se a um número
progressivamente maior de companheiros até chegar a um grande abraço
final.
Objetivos:
Favorecer o sentimento de grupo desde a chegada positiva de todos.
Material:
Um aparelho de música ou um instrumento musical.
Ordem de
partida: Ninguém deve ficar sem ser abraçado.
Desenvolvimento:
1. Uma
música soa, os participantes começam a dançar; quando a música para, cada
pessoa abraça a outra. A música continua, os participantes começam a dançar, se
querem, podem dançar com o companheiro. Na seguinte vez que a música parar, se
abraçam três pessoas. O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um
grande abraço final.
Avaliação:
O jogo tenta romper o possível ambiente de tensão que pode haver no princípio
de uma sessão ou um primeiro encontro. Cada participante expressará como se
sente e como viveu o jogo.
Fonte:
ABEC
10. CORRENDO
ATÉ O MURO
Faixa
etária: para Ensino fundamental e secundário
Para se
correr até um muro com os olhos vendados deve-se ter muita confiança em não
chocar-se nele.
E se trata
disso. O grupo se fica situado a uns passos adiante de um muro ou parede da
classe ou de um ginásio.
De um a
um, cada jogador dever correr até o muro, com os olhos vendados, confiando em
que o grupo e o professor ou professora detê-lo-ão antes de chocar-se com
ele.
As reações
de cada participante são muito divertidas.
O objetivo
é do grupo impedir proteger o indivíduo, impedindo que ele se machuque.
Fonte:
ABEC
11. Esconderijo
Inglês
Faixa
etária: para Ensino Fundamental e Secundário
Um dos
jogadores fica virado para uma parede, escondendo sua cara e os demais
jogadores a uns 20 metros de distância dele.
Aquele que
estiver com a cara virada para a parede grita: _" Um, dois, três, ao
esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" e se vira.
Enquanto
diz a frase, os demais jogadores devem avançar rapidamente, mas com cuidado, já
que quando seu companheiro terminar de dizer "Um, dois, três, ao
esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" deverão ficar
totalmente quietos.
Se algum
deles não o fizer e o companheiro perceber que se moveu este deverá retroceder
e voltar até o início.
O que
conseguir chegar à meta será quem dirá agora : "Um, dois, três, ao
esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés".
Fonte:
ABEC
12. Estimulando
a A Pensar e se Comunicar
Faixa
etária: para Ensino Infantil
O professor diz uma palavra, qualquer
coisa, melhor relacionada com as férias, e os alunos tem que dizer a primeira
coisa que lhes vier na memória.
Deixar correr a imaginação.
Fonte: ABEC
13. O
que Fez?
Faixa
etária: para Ensino Infantil e Fundamental
Na escola,
um dos grandes temas para redação é: " O que você fez nas férias?".
Seu valor
para conseguir que o(a) aluno(a) escreva sobre suas experiências pessoais é
evidente.
Deve-se
incentivar para que os alunos falem de suas coisas mais pessoais.
As crianças
sentam-se em círculo na classe e têm que recordar coisas sobre as férias,
preferivelmente seguindo a ordem dos acontecimentos reais.
Isso
estimula a memória da criança, ajuda com que possa recordar os acontecimentos
do passado.
Também faz
com que deva buscar e encontrar as palavras para descrever o que se passou
naquele período.
Fonte: ABEC
14. De Havana Veio um Barco Carregado De...
Faixa etária: Educação Infantil,
Fundamental e Secundário
O professor pensa em uma família de
animais, pessoas, comidas ou objetos. E diz aos seus alunos:" De Havana
veio um barco carregado de... animais de quatro patas."
os alunos deverão ir dizendo, um por
um, animais de quatro patas."
Se algum aluno não souber dizer
nenhum, perde a vez ou é eliminado do jogo, como queira.
O nível de dificuldade pode variar
dependendo da família. Por exemplo: no INFANTIL bastaria dizer:"de Havana
veio um barco carregado de... animais.", no PRIMARIO: "de Havana veio
um barco carregado de... verduras", e no SECUNDÃRIO:"De Havana veio
um barco carregado de …personagens históricos."
Faixa etária: Educação Infantil,
Fundamental e Secundário
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